quinta-feira, 12 de julho de 2012

Descarte Ilegal de Lixo em Itaquaquecetuba

Por: Érick Xavier

Estava pesquisando a situação de um lixão de Itaquaquecetuba, o mesmo já conhecido por duas explosões, ainda recebe lixo ilegalmente segundo uma reportagem do jornal SPTV (Rede Globo). Em um Site conjur.com.br li uma matéria que falava sobre lixões, e li também um comentário super interessante de um leitor da matéria, "É impressionante. Não ha uma legislação que determine a distância segura entre os aterros de lixo e as residências, que no meu entendender seria no mínimo 3.000 metros. Em Itaquaquecetuba/ SP existe um deles, uma enorme montanha de lixo, que começou com menos de 46000 m2 e hoje conta com mais de 1.000.000 de m2, o qual dista menos de 15 metros das casas do bairro do Jd. Lucinda e a poucos metros também do bairo de Cidade Nova Louzada. Já explodiu por duas vezes, sendo o lixo lançado pelo deslizamento a mais de 700 metros de distância. Foram duas enormes explosões, uma no ano 2000 e outra em 2011. A justiça interditou o aterro e assim mesmo, caminhoes clandestinamente, despejam toneladas de detritos in-natura, sem que os órgaos que tem por dever de fiscalizarem o façam, alegando quando perguntado, que não notraram nada disso. Pior, máquinas alteram significativamente o relevo do solo, abrindo enormes crateras dando nitidamente a certeza que estão preparando terreno para aumentar ainda mais o espaço na continuidade desse depósito, que soterrou o leito carroçável da Av José Sgobim, (única que interligava os bairros desde o primeiro deslizamento, até hoje não restaurada, suprimindo a linha de ônibus que servia aos moradores para os desocamentos de suas atividades diárias (trabalho)e as nascentes de águas naturais, poluindo ribeirões e corregos, mzgndo peixes, propagando doenças, transmitias por roedores, insetos, animais carniceiros", escreveu Sargento Brasil da Policial Militar.
É importante lembrarmos de as eleições municipais estão chegando, mais importante ainda, é procurar saber o que candidatos à futuros veriadores ou prefeito têm como projetos ou ideias do fim do descarte ilegal de lixo na cidade.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ilha das Flores

Pra quem quer ver um filme incrível sobre a questão do lixo e o desperdício:

"Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho."


CONSUMISMO E INDUSTRIALIZAÇÃO

Para iniciarmos o debate sobre a questão do lixo e seus impactos ambientais e sociais, voltamos a rever os conceitos como industrialização tema trabalhado na sétima série atual oitavo ano e o conteúdo do primeiro bimestre deste ano “o lixo como fonte histórica”, no primeiro ano do Ensino Médio.
O texto abaixo levou os alunos à reflexão e debate onde levantaram suas opiniões como aquecimento global, desgaste de recursos e energia, o trabalho, mão de obra, desemprego, reciclagem, consumo, tecnologias, educação, entre vários assuntos.

Texto: Vivemos na Idade da Pedra
Na Idade da Pedra, há mais de dez mil anos, as primeiras ferramentas e objetos que o homem construiu eram feito com pedras, madeira, osso ou pele de animais.
Depois que dominou o fogo, o homem começou a criar objetos de barro e vestimentas de linho, algodão e lã.
Milhares de anos depois, na Idade dos Metais, ele passou a usar cobre, bronze e ferro para construir instrumentos como panelas, enxadas, machado, agulhas e espadas.
Hoje quando você acorda, depois de dormir no seu colchão e travesseiro de plástico, certamente usa chinelo, escova de dente, pente. Todos feitos de plástico.
Preste atenção. Em sua casa, quantos objetos são feitos de plástico?
Alguns cientistas chegar a achar que estamos vivendo a Era ou Idade do Plástico.
Muitos desses objetos, quando não tem mais utilidade, acabam no lixo. E o lixo ameaça a vida na Terra, pois polui o solo, a água e o ar. 

                                                 CHAIB, L. Folha de São Paulo 17/Maio/1996    
           
O próximo passo foi indagar sobre a questão do consumismo em nossa sociedade, realizado em forma de pesquisa pelos alunos, sendo a fonte principal de pesquisa a internet, chegando a conclusão que é uma forma de compulsão que leva a compra de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. As pessoas são influenciadas pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo são exacerbados.
Neste ínterim foram feitos registros fotográficos para expressar o olhar dos alunos em relação ao tema da industrialização e consumo em nossa sociedade, e de como os produtos são descartados pela mesma.
Alguma fotos produzidas:



Trabalho de alunos dos 1° anos do E. M.

A CORA

CADERNO DE ECONOMIA

A cooperativa CORA é um lugar onde o lixo é separado da natureza para ser reciclado e reutilizado novamente. Na cooperativa trabalham 27 pessoas, que são chamados de cooperados, e ganham aproximadamente R$420,00 por mês. A CORA arrecada mensalmente cerca de R$11.340,00, e nesta somatória arrecadam anualmente R$136.080,00.
Percorrem 17 bairros de Arujá, onde ocorre a coleta seletiva. A prefeitura sede dois caminhões para a coleta de Arujá, sendo um deles apenas para condomínios e órgãos Públicos.
Os cooperados estão com um projeto de um novo galpão com um espaço mais amplo para melhoria da coleta de seus materiais.
Total de preço dos materiais (por kg)

CORA
MÉDIA MENSAL
MÉDIA ANUAL
Papelão Seco
11.340,00
136.080,00
Papelão molhado
9.990,00
119.800,00



Iniciativa empresarial ajuda a evitar a contaminação de 20 bilhões de litros de água


Assessoria de imprensa da Cromo Steel
Ana Luiza Petry
Vanessa Costa
 
- Na cidade de São Paulo, até 20 bilhões de litros de água são contaminados em decorrência do descarte de óleo de cozinha no ralo todos os meses.
- ONG Trevo realiza o trabalho de coleta de material e produção de sabão desde 1992, gerando renda e trabalho para famílias carentes.
- Cromo Steel é exemplo de empresa que incentiva seus funcionários a descartarem o óleo corretamente, contribuindo com o meio ambiente.
A prática de descarte do óleo de cozinha na pia ou vaso sanitário é um dos maiores motivos da contaminação de rios e do lençol freático, além de comprometer a rede de esgoto das cidades. Apenas um litro de óleo de cozinha que vai parar nos rios pode contaminar cerca de 20 mil de litros de água, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Na cidade de São Paulo, a estimativa é de que 1 milhão de litros de óleo sejam descartados de forma incorreta todos os meses. Assim, até 20 bilhões de litros de água podem ser poluídas, quantidade capaz de encher mais de 10 mil piscinas olímpicas.
“O que agrava o problema é a questão cultural. Desde crianças estamos acostumados a ver nossos pais a jogarem óleo pela pia da cozinha e nunca nos preocupamos com as conseqüências nocivas desse mau hábito”, alerta Ricardo Costacoi, um dos responsáveis pela ONG Trevo (www.trevo.org.br). A entidade atua desde 1992 na coleta de óleo de cozinha usado para fabricação de sabão.
Na sua avaliação, além de postos de coleta, é preciso uma mobilização constante para conscientizar as pessoas sobre a questão. “Todas as iniciativas feitas pelos órgãos públicos e privados, como campanhas e instalação de postos de coleta são válidos, mas é preciso lembrar que só obterão resultado se tiverem continuidade. Mudanças de hábitos e atitudes são processos demorados e exigem tempo e persistência”, explica.
Para Costacoi, as empresas desempenham um papel tão importante quanto os órgãos públicos e as escolas no sentido de “educar” a população a evitar o descarte de óleo de cozinha em locais impróprios. “As empresas funcionam como um multiplicador: conscientizam seus funcionários e estes conscientizam suas famílias.”
Uma das empresas que trabalham nesse sentido é a Cromo Steel, fabricante de equipamentos para soluções do varejo. Além de instalar em sua fábrica um tambor para armazenamento de óleo, a empresa realiza contínuo trabalho de conscientização para que os funcionários coletem o produto que utilizam em casa. A Cromo Steel incentiva também outras empresas da região a participarem do projeto da ONG Trevo. “O meio ambiente sempre foi uma preocupação nossa e queremos envolver os funcionários e a comunidade, multiplicando as práticas de responsabilidade socioambiental. A coleta de óleo de cozinha usado é uma forma de todos contribuírem com a preservação do meio ambiente”, afirma Edson Manzano, diretor da Cromo Steel.
Empresas como Ford, Makro Atacadista, Rio Negro, Aços Groth e Sabesp também mantêm parceria com a ONG Trevo.
Sobre a Cromo-Steel
 (www.cromosteel.com.br)
Criada em 2004, com sede em Itaquaquecetuba (SP), a Cromo Steel é líder na fabricação de carrinhos de compras e equipamentos de apoio para supermercados. Em seu segmento, foi a primeira empresa no Brasil a receber a certificações ISO 9000 e ISO 14000.
A empresa produz também outros equipamentos de apoio, oferecendo as últimas soluções essenciais à produtividade, armazenagem, distribuição e movimentação das operações para os clientes, como carros de transporte e abastecimento de gôndolas, estantes aramadas, vascas e roltêineres.
Contribuição: Leiliane, Yanca, Naele, Heli, Leonardo e Joyce – 1° B

Da frigideira para o automóvel


Jornal do Comércio - Porto Alegre
Empresas & Negócios - MEIO AMBIENTE
Cristine Pires Fonte Oleoplan e DMLU
Segunda-feira, 13 de agosto de 2007
 
 
 O óleo que sai da sua cozinha poderá, em breve, mover caminhões, ônibus e tratores que rodam Brasil afora. O que sobra nas panelas e frigideiras serve de matéria-prima para a fabricação de biodiesel, o combustível natural que ganha força no mundo. Mas para que a iniciativa tome proporção, o primeiro passo é conscientizar as pessoas sobre a importância de guardar o óleo saturado, usado em frituras em residências, restaurantes, lanchonetes e cozinhas industriais. É só uma questão de hábito. Em pouco mais de um mês de funcionamento, foram arrecadados quase mil litros. É um volume importante para um período curto e por se tratar de um projeto que apenas começou, comemora o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, Mário Moncks. Um convênio firmado com três empresas garante o recolhimento do produto que vira biocombustível ou tem como destino resinas e sabão. A expectativa é que a participação na coleta aumente, e muito. Basta lembrar como foi o começo da coleta seletiva. Há 17 anos, quando o lixo passou a ser separado em Porto Alegre, o volume era inexpressivo. Hoje, o DMLU recolhe 60 toneladas de material seco por dia, destinadas para os 14 postos de triagem em que atuam as cooperativas de recicladores. Tanto que agora está sendo renovada a frota para atingir mais pontos da cidade. A idéia é que, se a quantidade aumentar como se espera, os próprios caminhões da coleta tenham um dispositivo para o óleo usado. Além da Capital, outros municípios gaúchos começam a adotar a prática. A Oleoplan, uma das empresas que usa o material dos postos, também recolhe em cidades da Serra. Atuamos com parcerias para estimular a coleta, diz o diretor da Oleoplan, Marcos Boff. A experiência começou em Veranópolis, onde a usina está instalada, com um caminhão recolhendo óleo dos restaurantes. O programa já atinge cidades vizinhas. Ao todo, a arrecadação espontânea gera 4 mil litros por mês. Um litro de óleo saturado gera em média 700ml de biodiesel, que pode ser obtido a partir de diferentes tipos de gorduras animais e vegetais. Podemos produzir até 900ml, mas isso depende da qualidade do óleo. Quanto mais usado, menores as condições de utilização, explica Boff. A busca de parcerias é constante. Uma das mais recentes foi firmada entre a Oleoplan e a Auxiliadora Predial, que vai recolher o produto entre os clientes da administradora. O projeto-piloto vai abranger inicialmente 36 condomínios, que totalizam 1.235 apartamentos e lojas. .O principal interesse é o de alertar os condôminos para a importância desta prática de reaproveitamento do óleo de cozinha., informa o analista de Marketing da Auxiliadora Predial, Luís Augusto Maffini. A empresa dá as instruções de como separar o óleo, e a Oleoplan recolhe o produto. Os 36 condomínios escolhidos para a primeira fase foram selecionados por integrarem o Sistema Gestão Totais, que contam com administração diferenciada. Além da Auxiliadora, DMLU e prefeitura de Veranópolis, a Oleoplan está em contato com restaurantes, universidades, hospitais, hotéis e shopping centers para fechar convênios, a fim de ampliar o Projeto Reciclagem. A estimativa é chegar à marca de 100 mil litros de óleo por mês na primeira etapa e, mais tarde, ultrapassar os 500 mil litros diários. É simples fazer a separação: basta esperar o óleo esfriar para não provocar queimaduras, tirar o excesso de água e restos de alimentos e acondicioná-lo em garrafa pet ou recipiente de vidro com tampa. Depois, é só levar o material até um dos postos de coleta de Porto Alegre.
 
Contribuição: Bárbara, Graziele, Natan, Jeisiane, Carolina, Amanda e Danilo – 2° B

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Veja quanto tempo cada tipo de resíduo demora para se decompor:
Lixo                                                                                                        tempo de decomposição
Casca de fruta                                                                                                    1 a 3 meses
Papel                                                                                                                                    3 a 6 meses
Pano                                                                                                                              6 meses a 1 ano
Chiclete                                                                                                                                        5 anos
Filtro de cigarro                                                                                                                    5 a 10 anos
Tampa de garrafa                                                                                                                       15 anos
Madeira pintada                                                                                                                         15 anos
Sacos plásticos                                                                                                                   30 a 40 anos
Lata de conserva                                                                                                                      100 anos
Lata de alumínio                                                                                                                      200 anos
Plástico                                                                                                                                    450 anos
Fralda descartável                                                                                                                   600 anos
Garrafa de vidro                                                                                                          1 milhão de anos
Pneu                                                                                                                          inderteminado
Borracha                                                                                                                   indeterminado